Autor do livro Olhos de Barro,
que recebeu menção especial no 3º Prêmio
Gov. de Minas Gerais de Literatura, ficção – 2010, José Geraldo Neres é poeta, ficcionista, roteirista, dramaturgo
(com formação em oficinas e cursos de criação textual), produtor e gestor
cultural paulista. Publicou os livros de poesia: Pássaros de papel (Dulcinéia
Catadora, 2007) e Outros silêncios
(Escrituras Editora, 2009): Publicações em suplementos, revistas literárias no
Brasil e exterior, com traduções para Castelhano e Francês. Ministra oficinas
literárias, com ênfase em criação literária e estímulo à leitura. Curador do
projeto Quinta poética encontros multilinguagens promovidos pela Escrituras
Editora e Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
(2010/2012). Diretor da União Brasileira de Escritores – UBE (2012/2013). domingo, 29 de julho de 2012
A poesia de José Geraldo Neres
Autor do livro Olhos de Barro,
que recebeu menção especial no 3º Prêmio
Gov. de Minas Gerais de Literatura, ficção – 2010, José Geraldo Neres é poeta, ficcionista, roteirista, dramaturgo
(com formação em oficinas e cursos de criação textual), produtor e gestor
cultural paulista. Publicou os livros de poesia: Pássaros de papel (Dulcinéia
Catadora, 2007) e Outros silêncios
(Escrituras Editora, 2009): Publicações em suplementos, revistas literárias no
Brasil e exterior, com traduções para Castelhano e Francês. Ministra oficinas
literárias, com ênfase em criação literária e estímulo à leitura. Curador do
projeto Quinta poética encontros multilinguagens promovidos pela Escrituras
Editora e Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
(2010/2012). Diretor da União Brasileira de Escritores – UBE (2012/2013).
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Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Cecília Meireles

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